28 de fevereiro de 2013

Deixaste marcas no meu corpo.
Quanto mais o olho, mais sinto que há muito que deixou de me pertencer.
Preciso que mo devolvas. Que lhe tires a etiqueta. Que o laves na máquina e o ponhas a secar.
Devolve-mo dobrado e passado. Sem cheiro a ti. Sem que olhe para o ombro e me lembre de um beijo. Sem que olhe para a perna e me lembre das tuas mãos. Sem que mexa nos lábios e sinta a tua língua. Sem que penteie os cabeços e me lembre do carinho.
Sou tão tua que sem as marcas de ti, não seria eu.

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