27 de maio de 2013



Traz-me ao corpo a mesma impaciência com que percorro o teu.
Procura-me por dentro.
Mata-me a culpa de te querer assim tão meu... sedenta de ti, de nós.
Mostra-me o gemido, a dor, o arfar, o suster a respiração, a ânsia, a sofreguidão.
Dá-te a cada segundo em que me sentes no pulsar. Sacia-me.
Pega-me, vira-me, agarra-me, toma-me, lambe-me... deixa-me extenuada ante ti.
Enraíza-te.

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