15 de abril de 2013

“Para te ver bastava fechar os olhos com força e eras outra vez tu, igual a ti própria. O abismo entre querer-te e ter-te afundava-me. A doce paz de te sonhar trazia consigo uma discórdia infinda, de mim para comigo. Não sabia onde estavas, com quem, de que maneira. É normal que já não se entendesse o que nos unia, se nem eu já era capaz desse esforço. O amor tornara-se uma forma de tortura recíproca.”

Pedro Paixão in Fatalidade, O mundo é tudo o que acontece

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