“No limite: fugir é o único motivo que te leva a agir.
Só te levantas todos os dias para fugir. À fome, ao tédio, ao desejo de teres coisas.
Só amas a mulher que amas para fugir. À precisão, à necessidade, à dor.
No limite: todos os actos são fugas.
No limite: todos os actos são cobardes.
Até este de escrever.
Sim: estou a fugir de mim ao escrever para ti.”
Pedro Chagas Freitas, "In Sexus Veritas"
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