"Esta manhã comecei a esquecer-me de ti.
Acordei mais cedo que nos outros dias
e com o mesmo sono.
A tua boca dizia-me "bom dia" mas não:
não o teu corpo todo como nos outros dias.
As sombras por aqui são lentas e hoje não
comprei o jornal: o mundo que se ocupe da
sua própria melancolia.
ontem. há uma semana. há muitos meses.
um ano ensina ao coração o novo ofício:
a vida toda eu hei-de esquecer-me de ti."
Rui Costa
15 de novembro de 2013
7 de novembro de 2013
6 de novembro de 2013
"Ainda dói, ainda dói tanto,
ainda tiro uma faca do peito quando te ouço, ainda tiro uma faca do peito quando me lembro que existes,
e depois fica o buraco de um sangue que não pára,
ainda tiro uma faca do peito quando me lembras que existes,
tudo o que faço é para te esquecer,
tudo o que procuro é para não ter de encontrar-te,
ainda me dóis,
ainda me dóis tanto,
meu amor.
Se todas as frases acabam em “amor”: então é amor.
Se todas as frases acabam em amor: então é amor."
Pedro Chagas Freitas
(Não que me lembres que existes. Nem eu te ouço, mas ainda dói. Um pouco.)
(Não que me lembres que existes. Nem eu te ouço, mas ainda dói. Um pouco.)
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